sexta-feira, 11 de maio de 2012

Acusadas de bruxaria, 4 mulheres são linchadas na Tanzânia

Folha de São Paulo - 11 de Maio de 2012
Quatro mulheres foram mortas nesta sexta-feira em um povoado da Tanzânia por um grupo de pessoas que as acusaram de bruxaria e de serem responsáveis pelo assassinato de uma menina, informou a polícia local.
O fato ocorreu na localidade de Lwezera, na região de Mwanza, depois que uma menina de 5 anos morreu há dois dias após o ataque de uma hiena, supostamente criada pelas mulheres.
"Na tradição tanzaniana, sobretudo entre as pessoas do campo, as hienas são associadas frequentemente com a bruxaria", explicou o delegado de polícia de Mwanza, Deusidedit Nsimike.
Após a morte da menina, alguns moradores do povoado começaram uma busca, casa por casa, por mulheres que tinham hienas, esclareceu Nsimike.
No final, a multidão enfurecida linchou com paus e pedras as quatro mulheres --de 65, 62, 55 e 42 anos-- e em seguida ateou fogo em seus corpos.
Em muitas aldeias da região, os habitantes acreditam que as bruxas usam as hienas para transportar corpos retirados de seus túmulos, que seriam usados para praticar magia negra, afirmou Francis Kadilo, delegado de Geita, região a qual Lwezera pertence.
Atualmente, a bruxaria é praticada na Tanzânia não apenas nas zonas rurais, mas também nas cidades, onde é usada como forma de vingança contra um inimigo.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ctrl+C e Ctrl+V

05/01/2012 - 14h54 - Folha de São Paulo

Suécia reconhece igreja do Ctrl+C e Ctrl+V como religião



A Igreja do Kopimismo (Church of Kopimism), religião que tem como base o compartilhamento de informações, foi formalmente reconhecida pelo governo da Suécia.
Kopimi, em inglês, é pronunciado copy me --ou me copiem. É um selo formulado para ser o oposto do copyright, que dá permissão para que o conteúdo seja copiado e disseminado sob qualquer propósito, comercial ou não.
Reprodução
Logo da Igreja do Kopimismo, reconhecida na Suécia
Logo da Igreja do Kopimismo, reconhecida na Suécia
A seita foi criada pelo estudante de filosofia Isak Gerson, 19. Além dele, também aparece como fundador da religião o estudante de economia Gustav Nipe, 21 --ele também é um participante ativo do Partido Pirata da Suécia.
Em seu Twitter (@isakgerson), Isak escreve com ares de profeta. "Um décimo dos arquivos de todos deveria ser compartilhado", disse.
Os "kopimistas" acreditam que toda informação compartilhada tem mais valor e é sagrada. Os símbolos da religião são o Ctrl+C e o Ctrl+V.
O reconhecimento protege e garante o direito dos kopimistas de exercerem a religião e, pelo menos da teoria, pode dar acesso à assistência financeira do governo.
Em 2009, a Suécia foi palco de outro acontecimento na área de cultura digital: o Partido Pirata sueco conseguiu 7% dos votos do país nas eleições parlamentares europeias.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Fotos site Meio Norte.Com/Reprodução
Por causa de dívidas de dízimo que tinha acumulado com o pastor da igreja que frequentava, a estudante Lineusa Rodrigues da Silva, de 24 anos, é acusada de assassinar com golpes de machado, serrote e pedaços de pau os pais adotivos Joana Borges da Silva, de 104 anos, que vivia em cadeira de rodas e imobilizada em uma cama, e Lourival Rodrigues da Silva, de 85 anos, na residência da família, no bairro Vila Angélica, na cidade de Timon, no Maranhão. A delegada da polícia da cidade, Wládia Holanda da Silva, informou que Lineusa praticou o crime com requintes de crueldade, deixando os corpos totalmente retalhados e irreconhecíveis. “Em toda a minha experiência como delegada nunca tinha visto nada parecido”, afirmou depois de indiciar a acusada por duplo assassinato qualificado. “Foi um crime provocado por fanatismo religioso”, acrescentou. O crime aconteceu na madrugada de domingo. Lineusa foi presa na Central de Flagrantes e tentou agredir a delegada com cabeçadas, mas acabou imobilizada. "Eu fiz por Deus”, disse a mulher que chegou a se ajoelhar na delegacia. Conforme a filha biológica do casal, Francisca Oliveira da Cruz, seus pais Joana e Lourival Rodrigues adotaram Lineusa quando ela tinha cinco meses.”Nós últimos meses essas discussões com ela exigindo dinheiro deles aumentaram e eu temia que isso terminasse acontecendo”, contou Francisca, admitindo que a irmã adotiva tinha problemas mentais. (Com informações do jornal Meio Norte)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Documentário National Geographic

 Tabu: Vida em Poligamia 


Winston Blackmore é o patriarca da família e líder de uma comunidade polígama de mórmons fundamentalistas em Bountiful, na Colúmbia Britânica, Canadá, que inclui suas 20 e poucas esposas e mais de 100 filhos.


Gênero: Documentário
Episodio: Tabu: Vida em Poligamia
Idioma: Português
Tamanho: 555 MB
Formato: HDTV (720p)




Rabinos condenam cachorro!


Corte teria condenado à morte cão por ser advogado reencarnado

DA BBC BRASIL



Um tribunal judaico de Jerusalém condenou um cão vira-lata à morte por apedrejamento, devido ao temor de que ele fosse a reencarnação de um advogado que insultou juízes da mesma corte, segundo apontam relatos.
De acordo com o site de notícias israelense Ynet, o cachorro entrou há algumas semanas no tribunal --composto por rabinos-- e não saiu mais de lá, o que fez um juiz lembrar de uma maldição imposta a um advogado secular, já morto.
Na ocasião, há cerca de 20 anos, os juízes do tribunal do bairro ultraortodoxo de Mea Shearim desejaram que o espírito do advogado entrasse no corpo de um cão --animal tido como impuro no judaísmo tradicional-- depois que ele proferiu insultos à corte.
Mesmo sentenciado à morte por apedrejamento, o cachorro conseguiu escapar do prédio do tribunal antes que a condenação fosse levada a cabo, afirma o Ynet.
Segundo relatos, um dos juízes do tribunal pediu às crianças da localidade que encontrassem o cachorro e executassem a sentença. Devido ao caso, uma organização de proteção aos animais registrou queixa na polícia contra uma autoridade da corte.


VINGANÇA
Segundo o site Ynet, o tribunal nega que os juízes tenham condenado o vira-lata à morte.
No entanto, um representante da corte disse ao jornal "Yediot Aharonot" que o apedrejamento foi ordenado como uma "maneira apropriada de 'se vingar' do espírito que entrou no pobre cão".
Os tribunais rabínicos (battei din) são investidos do poder de julgar questões religiosas em Israel e em algumas outras comunidades ultraortodoxas pelo mundo.

domingo, 11 de setembro de 2011

Unção do Celular!

Temos que dar um crédito a esses malandros, embora eles judiem demais da nossa inteligência,  são muito criativos e o céu é o limite!

Campanha ateísta sofre censura no Brasil

Cartazes veiculando a idéia do ateísmo, criados pela organização Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), para combater o preconceito àqueles que preferem não ter nenhuma religião foram censurados. Eles circulariam pelos ônibus de Salvador e Porto Alegre.



A própria empresa contratada pela Atea para a divulgação dos cartazes foi quem barrou a circulação deles. Segundo a empresa, isso aconteceu em Salvador porque eles acreditavam que o estado e os empresários responsáveis pelas linhas de ônibus poderiam não concordar com a divulgação das peças. Agora a Atea afirma que está estudando possíveis recursos contra a empresa.
Já em Porto Alegre, a situação foi outra. A Agência de Transportes Públicos vetou os cartazes porque eles veiculariam mensagem de conteúdo religioso e isso não era permitido por lei.
A mensagem dos cartazes, basicamente, é que ter religião não define seu caráter. Uma das mais marcantes é a de Charles Chaplin e Adolf Hitler, mostrando que o primeiro era ateu enquanto o segundo era religioso.
Segundo a Atea a idéia não é “converter” as pessoas ao ateísmo, mas buscar uma igualdade, fugir do preconceito que existe contra aqueles que preferem não seguir nenhuma religião.
A idéia da campanha surgiu após o “ataque” do apresentador José Luiz Datena contra os ateus em seu programa.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente da Atea, Daniel Sottomaior, afirmou que as peças não são ofensivas e que censura reforça o preconceito contra os ateus. Além de Salvador, as peças também foram vetadas em São Paulo e Porto Alegre. A Atea vai recorrer na Justiça.


Confira os outros cartazes:



"A fé não dá respostas. Só impede perguntas."


Essa mensagem contém mais do que parece à primeira vista. É a única em que a crítica ao pensamento religioso parece estar em primeiro plano, o que é reforçado pela imagem sugerindo que a fé é uma prisão. Mas a frase se opõe ao preconceito que emana da fé. Ele é reforçado diariamente nas igrejas com as declarações de padres e pastores, cardeais e papas. A nova versão internacional da bíblia contém 298 versículos citando a palavra ímpio, mostrando que é um assunto recorrente. Ali os ateus são descritos como a epítome da maldade e naturalmente todos são instados a se afastarem deles. É por fé que os religiosos sustentam a veracidade desses textos, e é por fé que reproduzem esses comportamentos. Portanto, a crítica à fé é condição necessária para desmontar o preconceito que ela alimenta. É a fé que impede perguntas fundamentais como "meu livro sagrado descreve os ateus como maus; isso será mesmo verdade?"



"Somos todos ateus com os deuses dos outros"


O preconceito só existe enquanto se vê o outro como inferior. Apontar as semelhanças que temos, portanto, é um meio eficaz de destruir essa lógica. A peça mostra de maneira clara que ateus e monoteístas compartilham da mesma descrença com relação à imensa parte dos deuses, e divergem somente a respeito de um deles. Quando um teísta percebe que também enxerga quase todas as divindades como mitos, ele pode com mais facilidade se colocar no lugar de um ateu, e vê-lo como igual. Ao mesmo tempo, o contexto do anúncio coloca todos os deuses em pé de igualdade, sugerindo que todos eles são criações humanas.



"Se deus existe, tudo é permitido"


A frase é uma contraposição à ideia muito popular de que a moralidade é impossível, inexistente ou sem sentido em um mundo sem divindades. Conjugada à imagem, ela aponta que a existência de divindades não cria automaticamente uma moral absoluta porque, assim como existe uma infinidade de deuses, vários deles "únicos", cada um deles vem com seu próprio sistema moral absoluto - e são todos diferentes entre si. Mesmo entre os que concordam com a existência de um mesmo deus, existe enorme multiplicidade de interpretações sobre o que é moral ou não.


O avião se chocando com o World Trade Center não significa que todos os muçulmanos ou que todos os religiosos são homicidas-suicidas, mas que a existência de um ou mais deuses traz consigo tantas visões morais diferentes que sempre é possível achar alguma que justifique aquilo que se deseja. Poderíamos ter usado uma imagem de tortura da Santa Inquisição, descrições das Cruzadas, afirmações da igreja católica contra o direito ao divórcio ou contra o uso de preservativos e o planejamento familiar, ou qualquer outra insanidade que vem de um imperativo religioso, mas a queda das torres gêmeas traduz a mensagem de uma maneira visual mais apropriada para o veículo em questão.


Abaixo um video do  com sua opinião sobre o caso:







E se Deus desaparecesse?

Edward Current é um Humorista que gosta de brincar com as dualidades da religião e ateísmo. Nesse vídeo ele resolve fazer um exercício mental de como seria o mundo sem a presença de Deus.


Bispo Edir Macedo é acusado de lavagem de dinheiro em SP

Bispo Edir Macedo é acusado de lavagem de dinheiro em SP




OGlobo/EP




O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou o bispo Edir Macedo e mais três dirigentes da Igreja Universal do Reino de Deus, acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro arrecadado dos fiéis. De acordo com a investigação, o grupo teria utilizado os serviços de uma casa de câmbio de São Paulo para mandar recursos de forma ilegal para os Estados Unidos, entre 1999 e 2005.


Os frequentadores da Universal seriam, segundo a denúncia, vítimas de estelionato. Os denunciados são acusados de só declarar à Receita parte dos recursos arrecadados com doações.


Em 2009, o Ministério Público Estadual de São Paulo chegou a apresentar denúncia contra Macedo e oito dirigentes da Igreja por lavagem de dinheiro, mas o Tribunal de Justiça do estado anulou o processo, em outubro de 2010, porque entendeu que a investigação deveria ser remetida para a Justiça Federal.


A nova denúncia foi apresentada no dia 1 de setembro pelo procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira e utiliza fatos que foram levantados pela investigação do Ministério Público Estadual. Para o procurador, os "pregadores valem-se da fé, do desespero ou da ambição dos fiéis para lhes venderem a ideia de que Deus e Jesus Cristo apenas olham pelos que contribuem financeiramente com a Igreja e que a contrapartida de propriedade espiritual ou econômica que buscam depende exclusivamente da quantidade de bens materiais que entregam".

Pastor Evangélico apresenta "Espetáculos de Ilusionismo" nos Cultos

Ex-pastor da IURD revela truques psicológicos de como arrancar dinheiro dos incautos!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Documentário

Filme National Geographic
Construindo o Planeta Terra


Imagine se câmeras tivessem filmado cada grande acontecimento desde a criação da Terra. Em Earth: The Making of a Planet, imagens em computação gráfica com grande realismo nos levam em uma jornada pelo tempo, desde o violento nascimento de nosso planeta, há 4,5 bilhões de anos – passando pelas eras do gelo, erupções vulcânicas e reinado dos dinossauros – até o surgimento dos primeiros seres humanos. Pela primeira vez, os telespectadores podem ver a incrível história de nosso planeta se desdobrar em um único e contínuo movimento de câmera.


Informação do Filme
Gênero: Documentário
Tamanho: 950 MB
Formato: AVI
Qualidade: TVRIP
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2011



É muita malandragem!

Roubando o dízimo

Igreja Universal terá de pagar R$ 70 mil 
a pastor acusado de roubar dízimo


A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) foi condenada a pagar R$ 70 mil por danos morais a um pastor acusado, sem provas, de roubar dinheiro do dízimo ofertado por fieis nos cultos. A decisão é da 7º Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve decisão da 12ª Vara do Trabalho de Campinas (SP). Na ação, o pastor pedia verbas rescisórias, vínculo de emprego e danos morais. Disse que foi contratado no dia 1º de setembro de 1992 como operador de áudio e demitido no dia 30 do mesmo mês, quando foi recontratado para a função de pastor evangélico, até 2005, época em que foi acusado do furto. Além de comandar cultos, o pastor disse que também era também responsável pela contabilidade dos dízimos arrecadados na igreja em que atuava e também pelo transporte dos valores recolhidos em toda região de Campinas até o departamento financeiro da igreja, em São Paulo (SP).


NOTAS MARCADAS – Na ação, o pastor disse que a igreja, desconfiada do furto, teria “plantado” notas marcadas no culto. No dia seguinte, ele teria sido convocado à uma reunião com um dos bispos, que o acusou de desviar dinheiro e comprar uma fazenda para seu pai. O bispo disse que poderia provar e mandou seguranças armados o acompanharem até Campinas para contar o dinheiro das oferendas, mas não deram por falta de nada. Depois o bispo teria mandado os seguranças ao apartamento onde o pastor morava, alugado pela igreja, onde revistaram “quebrando móveis e jogando todos os pertences do reclamante e de sua família ao chão”, mas nada foi encontrado. Mesmo assim, o bispo teria mandado expulsar o pastor e a família do apartamento.
ROUPAS NA CALÇADA – Os seguranças jogaram as roupas da família em frente ao edifício, fato presenciado, conforme o pastor, “por vizinhos, pelo porteiro e por diversas outras pessoas que pelo local passavam”, além do seu filho de oito anos. Naquela noite, ele teve de dormir num hotel e nas noites seguintes hospedou-se na casa de um fiel que lhe prestou assistência. A igreja, ainda conforme a ação, teria determinado a expulsão do pastor e divulgado em reunião com os pastores, auxiliares e obreiros da igreja, que ele “havia furtado dinheiro proveniente dos dízimos” e ordenado a todos os pastores que divulgassem aos fiéis tal informação. Ao analisar o recurso, o relator no TST, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, manteve a decisão da 12ª Vara do Trabalho de Campinas, que rejeitou o pedido de vínculo empregatício, porém fixou a indenização por danos morais causado ao pastor. Processo: AIRR – 168300-34.2007.5.15.0131. (Com informações do TST)





Leitura recomendada

Deus, um Delírio


O biólogo Richard Dawkins usa seu conceito de memes (idéias que agem como os genes) e o darwinismo para propor explicações í tendência da humanidade de acreditar num ser superior.
E desmonta um a um, com base na teoria das probabilidades, os argumentos que defendem a existência de Deus (ou Alá, ou qualquer tipo de ente sobrenatural), dedicando especial atenção ao design inteligente, tentativa criacionista de harmonizar ciência e religião.Em "Deus, um Delírio" o autor mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças.





artigo


A fé faz mal


Por diegoquinteir

A religião é baseada na fé. Isso significa que em algum ponto ela não irá mais prover uma explicação lógica para o que afirma e irá se valer do fato que as pessoas irão crer, simplesmente.

A religião nos diz coisas como: há vida após a morte, há um criador do universo, há uma existência extra-material, há uma alma independente de seu corpo etc. Em nenhum momento ela nos diz como chegou a essas conclusões. Aliás, normalmente é dito que não houve conclusão alguma e que algum livro sagrado simplesmente revelou essas verdades e devemos aceitá-las, como exercício de fé.

Isso revela uma característica fundamental das religiões: se você questioná-las o suficiente, elas deixarão de fazer sentido. Por que ter fé? Por que acreditar no tal livro sagrado? E se o livro estiver errado?

A religião estimula que as pessoas vejam com maus olhos qualquer tentativa de questionar a fé. Para as pessoas religiosas, questionar a fé é impensável. Há uma lavagem cerebral em todo discurso da religião que tenta minar a capacidade do religioso de se questionar sobre a realidade à sua volta. A religião tem medo que a fé seja questionada e irá evitá-lo a todo custo.

O exercício da fé é nada mais que a decisão de não pensar a respeito, não questionar, não entrar nessa discussão. A fé faz mal pois te limita. Não tenha fé, pense sem limites! A fé diz: as coisas são assim, mas não me pergunte o porquê. Pois negue a fé e pergunte: por quê?

Pergunte sempre, não te fará mal, não há o que temer. Questione suas mais profundas crenças, você não tem nada a perder. Se você tem medo de questionar, medo de pensar, liberte-se já! Não desperidice aquilo que há de melhor em você, que é sua capacidade de se intrigar com o mundo.

Não há outro caminho para a verdade além da razão.

Entrevista com Lauro César Muniz

Religião traz elementos nocivos para a humanidade


Artigo


A religião faz mal ao mundo



O filósofo Sam Harris, um dos ateus mais
barulhentos dos EUA, diz que "só com o fim
da fé se poderá erguer uma civilização global."



LEGIÃO DE LEITORES
Com seus livros sobre ateísmo, Sam Harris tem freqüentado a lista dos mais vendidos do New York Times


Dependendo do ângulo em que é observado, o filósofo americano Sam Harris, de 40 anos, exibe uma des-concertante semelhança fí-sica com o ator Ben Stiller, mas seu trabalho nunca está para comédias. Junto com o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam Harris é um dos mais ativos militantes contra as religiões. Em 2005, nos Estados Unidos, ele lançou O Fim da Fé e ficou mais de trinta semanas na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times.Neste ano, produziu um novo best-seller com críticas à religião. Com 91 páginas,Carta a uma Nação Cristã, já lançado no Brasil pela Companhia das Letras, é um compêndio em defesa do ateísmo. É redigido com uma linguagem tão cortante e argumentos tão implacáveis que, por vezes, roça o panfletário, mas dá seu recado com clareza absoluta. O filósofo bate em cada um dos pilares da fé e conclui: "A religião agrava e exacerba os conflitos humanos muito mais do que o tribalismo, o racismo ou a política". Ele deu a seguinte entrevista:


O movimento dos ateus é forte nos Estados Unidos e na Inglaterra, principalmente. É uma decorrência dos atentados de 11 de setembro de 2001?
 
Vejo dois motivos simultâneos para essa confluência geográfica: os atentados de 11 de setembro e a escancarada religiosidade do governo de George W. Bush. A conjunção desses dois fatores levou muitas pessoas a se preocupar com o fato de que a fé está agora dos dois lados do balcão. Esse é um jogo altamente perigoso.



Por quê? 

A fé é, intrinsecamente, um elemento que, em vez de unir, divide. A única coisa que leva os seres humanos a cooperar uns com os outros de modo desprendido é nossa prontidão para termos nossas crenças e comportamentos modificados pela via do diálogo. A fé interdita o diálogo, faz com que as crenças de uma pessoa se tornem impermeáveis a novos argumentos, novas evidências. A fé até pode ser benigna no nível pessoal. Mas, no plano coletivo, quando se trata de governos capazes de fazer guerras ou desenvolver políticas públicas, a fé é um desastre absoluto.


O senhor acha que o mundo seria melhor sem religião, sem fé, sem crença em Deus? 

Seria melhor se não houvesse mentiras. A religião é construída, e num grau notável, sobre mentiras. Não me refiro aos espetáculos de hipocrisia, como quando um pastor evangélico é flagrado com um garoto de programa ou metanfetamina, ou ambos. Refiro-me à falência sistemática da maioria dos crentes em admitir que as alegações básicas para sua fé são profundamente suspeitas. É mamãe dizendo que vovó morreu e foi para o céu, mas mamãe não sabe. A verdade é que mamãe está mentindo, para si própria e para seus filhos, e a maioria de nós encara tal comportamento como se fosse perfeitamente normal. Em vez de ensinarmos as crianças a lidar com o sofrimento e ser felizes apesar da realidade da morte, optamos por alimentar seu poder de se iludir e se enganar.


É possível conciliar ciência e religião? 

A diferença entre ciência e religião é a diferença entre ter bons ou maus motivos para acreditar nas hipóteses sobre o mundo. Se houvesse boas razões para crer que Jesus nasceu de uma virgem ou que voltará à Terra, tais proposições fariam parte de nossa visão racional e científica do mundo. Mas, como não há boas razões para acreditar nisso, quem o faz está em franco conflito com a ciência. É claro que as pessoas sempre acham um modo de mentir para elas mesmas e para os outros. A estratégia, nesse caso, é dizer que tal crença decorre da fé. Com freqüência, ouvimos dizer que não há conflito entre razão e fé. É o mesmo que dizer que não há conflito entre fingir saber e realmente saber. Ou que não há conflito entre auto-engano e honestidade intelectual.


Haverá o dia em que a humanidade deixará de ter fé ou a fé faz parte da natureza humana? 

O desejo de compreender o que se passa no mundo é inato, assim como o desejo de ser feliz, de estar cercado por pessoas que amamos ou o desejo de ser mais feliz, mais carinhoso, mais ético no futuro. Mas nada disso nos obriga a mentir para nós mesmos, ou para nossos filhos, a respeito da natureza do universo. É claro que nossa compreensão do universo é incompleta e desconhecemos a extensão exata de nossa ignorância. Não temos como antecipar as maravilhosas descobertas que serão feitas. O que sabemos com absoluta certeza, aqui e agora, é que nem a Bíblia nem o Corão trazem nossa melhor compreensão do universo.


Mas nem a Bíblia nem o Corão se pretendem um manual científico para entender o mundo?

Esses livros não são sequer um guia sobre moralidade que possamos considerar minimamente adequado, e falo de moralidade porque é um campo em que ambos se consideram exemplares. A Bíblia e o Corão, por exemplo, aceitam a escravidão. Qualquer um que os considere guias morais deve ser a favor da escravidão. Não há uma única linha no Novo Testamento que denuncie a iniqüidade da escravidão. São Paulo até aconselha aos escravos que sirvam bem aos seus senhores e sirvam especialmente bem aos seus senhores cristãos. É desnecessário dizer que a Bíblia e o Corão, além de não servir como guias em termos de moralidade, também não são autoridade em física, astronomia ou economia.


Que tipo de impacto seu livro pode ter sobre os leitores religiosos? 

Eu ficaria feliz se o livro levasse os leitores a se perguntar por que, em pleno século XXI, ainda aplaudimos pessoas que fingem saber o que elas manifestamente não sabem nem podem saber. Não há uma única pessoa viva que saiba se Jesus era filho de Deus ou se nasceu de uma virgem. Na verdade, não há uma pessoa viva que saiba se o Jesus histórico tinha barba. No entanto, em muitos países é uma necessidade política simular que sabemos coisas sobre Deus, sobre Jesus, sobre a origem divina da Bíblia. Imagino que qualquer pessoa religiosa que leia Carta a uma Nação Cristã com a cabeça aberta descobrirá que os argumentos usados contra a fé religiosa são absolutamente irrespondíveis. Isso deve ter algum efeito sobre o modo de ver o mundo dos leitores. Eles certamente vão perceber que ser um cristão devotado faz tanto sentido quanto ser um muçulmano devotado, que, por sua vez, é tão lógico quanto ser um adorador de Poseidon, o deus do mar na Grécia antiga. É hora de falarmos sobre a felicidade humana e nossa disponibilidade para experiências espirituais na linguagem da ciência do século XXI, deixando a mitologia para trás.


O Brasil é um país aparentemente tolerante com as diferentes religiões e conhecido pelo sincretismo religioso. Num país assim, é mais fácil ou mais difícil para o ateísmo crescer?

Em certo sentido, deve ser mais fácil. O convívio intenso de crenças inconciliáveis deve levar as pessoas a compreender que tais crenças são produtos de acidentes históricos, são contingenciais, são criadas pelo homem e, portanto, não são o que pregam ser. Judeus e cristãos não podem estar ambos certos porque o núcleo de suas crenças é contraditório. Na verdade, eles estão equivocados sobre muitas coisas, exatamente como estavam antes os adoradores dos deuses egípcios ou gregos. Ou os adoradores de milhares de deuses que morreram durante a longa e escura noite da superstição e da ignorância humana. Em qualquer lugar que os seres humanos façam um esforço honesto para chegar à verdade, nosso discurso transcende o sectarismo religioso. Não há física cristã, álgebra muçulmana. No futuro, não haverá nada como espiritualidade muçulmana ou ética cristã. Se há verdades espirituais ou éticas a ser descobertas, e tenho certeza de que há, elas vão transcender os acidentes culturais e as localizações geográficas. Falando honestamente, esse é o único fundamento sobre o qual podemos erguer uma civilização verdadeiramente global.

A Toalha Santa de Israel!

Um pouco de humor.... 
Aqui eu mesmo satirizando um pastor!

A partilha do dízimo na IURD

Jesus Cristo Nunca Existiu

Dois Livros interessantes sobre o assunto


Os pesquisadores que se dedicaram ao estudo das origens do cristianismo sabem que desde o segundo século de nossa era tem sido posta em dúvida a existência de Cristo. Muitos até mesmo entre os cristãos procuram provas históricas e materiais para fundamentar sua crença. Infelizmente, para eles e sua fé, tal fundamento jamais foi conseguido, e a história cientificamente elaborada denota que a existência de Jesus é real apenas nos escritos e testemunhas daqueles que tiveram interesse religioso e material em prová-la. 


Baix-os aqui:

Pastor alicia criança de 9 anos a vender seus brinquedos pra dar de dízimo!

Menino doará brinquedo para Universal por Paulopes

Religião não faz mal - Bill Mahe